Uma multidão de uma pessoa só vivia presa num corpo que abrigava uma alma vazia. Não entendia o quão pequeno era em relação a um grão de areia, ou quão grande visando o universo. Talvez o vento fosse um bom professor, talvez a vida não soubesse me contar como viver. Um momento depressivo me trazia alegria, enquanto nos sorrisos só vejo a falsidade. Sou como um autor estagnado que só observa, sente e se inspira mas nunca se expressa. Ah, quem me dera viver em um mundo cercado de tudo ao nada. Queria trancar tudo que penso numa caixa preta aberta ao mundo da solidão. Sim, por que não ? Os sapatos lhe caem bem ? a moda dita sua, tão sem conteúdos, vida? Que pena, você é normal.
PS: O autor do texto SERGIO SARAIVA
Amigo muito especial
Nenhum comentário:
Postar um comentário